quinta-feira, 16 de julho de 2015

Nelson Piquet diferenciado.


Nelson Piquet venceu três mundiais durante a carreira, porém, nenhum em um domingo. As corridas, de Las Vegas em 1981 e de Kyalami em 1983, aconteceram em sábados. No tricampeonato, em 1987, o piloto venceu matematicamente quando Nigel Mansell sofreu um acidente durante os treinos que aconteciam em uma sexta-feira.

Qual a importância disso na história da Fórmula 1? Nenhuma. Mas não deixa de ser curioso.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tom Pryce - Detalhe de um acidente bizarro



O acidente de Tom Pryce em Kyalami, no ano de 1977, continua sendo um dos mais lembrados da Formula 1. Mostra o quão perigoso é o esporte a motor e como a morte pode vir rapidamente.

O fiscal Jensen van Vuuren, de apenas 19 anos, cruzou a reta do circuito africano inadvertidamente, para tentar apagar início de incêndio no carro de Renzo Zorzi.

Pryce atropelou o rapaz e foi atingido no capacete pelo extintor. Ambos tiveram mortes instantâneas, terrivelmente transmitidas ao vivo para todo o mundo.

O Nomex da fera.






Quando surgiu o Nomex, 10 entre 10 pilotos passaram a usar o macacão com o novo tecido anti-chamas. No começo só existia na cor azul-claro. Depois foram surgindo as variações.

terça-feira, 14 de julho de 2015

A criminosa morte de Cevert




GP dos EUA de 1973, em Watkins Glen. Última corrida do campeonato. François Cevert era uma estrela em ascensão. Apesar de ser segundo piloto de Jackie Stewart, o francês já havia conseguido uma vitória e possuía legião de fãs pelos autódromos do circo da Formula 1.

Cevert era veloz e belo, uma mistura que costumava dar muito certo no tempo romântico do automobilismo. Stewart tomou o jovem como seu pupilo e ensinava tudo o que sabia na arte de pilotar. Em troca, teve a fidelidade de François, que algumas vezes deixou de atacá-lo na pista em nome da equipe.

Watkins Glen tinha guard-rails afiados e mal colocados, que já haviam gerado protestos dos pilotos. Durante os treinos, Cevert perdeu o controle do carro em uma sequência de esses do circuito. Sua Tyrrell bateu na proteção interna e cruzou a pista, subindo de ponta cabeça no guard-rail externo. O carro percorreu cerca de 100m nesta posição, dilacerando o corpo de Cevert. Quando os bombeiros chegaram não havia mais nada a fazer.

domingo, 5 de julho de 2015

Silverstone 2015 - O "quase" da Williams



Os saudosistas ainda lembram como era torcer para ligar o televisor no domingo e ver que estava chovendo. Era certeza de que haveria um show de Senna. Depois era só esperar a matéria sobre a corrida no Fantástico e ir dormir depois do Esporte Espetacular, que era noturno. Como na atualidade as coisas são diferentes, nem a água ajuda os brasileiros. Hoje então, até Os Trapalhões voltaram.

A chuva não fez seu trabalho sozinha, pois contou com uma grande ajuda vinda dos boxes da Williams. Didi, Dedé, Mussum e Zacarias conseguiram errar nas duas paradas de Felipe Massa. Na primeira, quando o brasileiro era líder, demoraram em chamá-lo para a troca e foram lentos em devolver. Felipe perdeu a ponta para Hamilton. Na segunda parada, logo após começar a chover, novamente deixaram Massa tempo demais na pista encharcada. Até a terceira posição foi perdida para Vettel, que colocou os pneus intermediários duas voltas antes que Os Trapalhões.

Felipe terminou em quarto e Bottas em quinto. Após a corrida, Massa deu entrevista dizendo o óbvio: que a estratégia da equipe foi errada. Faz tempo que a Williams vem batendo cabeças na hora de planejar as paradas. Grandes pilotos. Excelente motor. Pobres engenheiros.