quinta-feira, 17 de julho de 2014

Um mundo cada vez mais chato

 

   A FIFA proibiu Nico Rosberg de estampar em seu capacete uma imagem da Copa do Mundo homenageando o tetra da seleção alemã. Será que os caras não tem realmente nada mais importante para se preocuparem?

   Sei que tem todo o negócio de marca, marketing e imagem; mas o Nico queria apenas mostrar ao mundo (e a Hamilton) que é alemão e torceu muito pelo seu selecionado. Isso me faz lembrar o tempo em que eu comprava e mascava dezenas de chicletes Ping-Pong para tentar completar meu álbum de figurinhas da F1. Certamente não pagaram um cruzeiro sequer de direitos autorais, mas cativaram milhares de futuros fãs para o esporte.

Depois reclamam que a audiência não é mais a mesma e tal. O mundo está cada vez mais chato e implicante.
Em tempo. Alguém completou o álbum? Eu consegui.








 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

A F1 na visão da TV Globinho

 


   Hoje tivemos a notícia que a classificação de sábado para o GP da Alemanha terá somente o Q3 exibido em TV aberta pela Rede Globo. Esse é o reflexo comercial da queda de interesse dos brasileiros pelo esporte que já cativou o país, mas que há tempos não tem um representante digno dos campeões do passado.
 
   Segundo a grade divulgada pela emissora, a transmissão começará 9:48 h., sendo que tradicionalmente iniciava às 9 h. O tempo perdido será ocupado pela TV Globinho. Trocaram Felipe Massa pelo Bob Esponja. A corrida de domingo continua sendo mostrada na íntegra.

   É sabido que a audiência da F1 no Brasil está em queda ano após ano. A nova geração não viu Fittipaldi, Piquet, Pace e Senna correrem. Isso só pelo YouTube. E esses jovens não se empolgaram com os Barrichellos e Massas que surgiram.

   O problema é que, cortando o tempo de exibição, a criação do novos fãs tende a cair ainda mais. Afinal, as crianças terão em suas manhãs de sábado mais tempo com os desenhos animados do que com o automobilismo.

    E de quem é a culpa? Aí entra-se em um círculo vicioso. A Globo é uma empresa que tem que dar lucro e alterar a grade para ter mais audiência, mas não há um trabalho decente nas categorias de base do automobilismo brasileiro para termos esperança de uma nova geração vencedora

   Deixo como dica o desabafo que Felipe Massa postou na internet nessa semana: