segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A batalha do campeão

   

   As informações desencontradas vindas dos Alpes começam a diminuir as esperanças de que Michael Schumacher possa estar se recuperando dos ferimentos causados pela sua queda ao esquiar.
   
   Quando faltam comunicados oficias, os boatos tomam força. E, nesse caso, o que se ouve inoficialmente é que o alemão não está mostrando reação aos estímulos médicos, após o coma artificial estar sendo gradativamente diminuído.
   
   Já surgem especulações a respeito da capacidade do heptacampeão conseguir sair do coma. Não se cogita mais a possibilidade dele não ter sequelas. A luta de Schumacher é contra a morte. 
    
   Imagino a comoção que não estaria no Brasil caso um de seus campeões estivesse nessa situação. Logicamente, a morte de Senna foi muito mais chocante, pois ocorreu ao vivo na TV, em frente de centenas de milhões de espectadores. Senna estava no auge e, praticamente, morreu na pista. Inevitável traçar um comparativo com um herói que morre guerreando no campo de batalha.
    
   Schumacher já havia se aposentado da Formula 1. Seus últimos desempenhos foram decepcionantes. Seu carisma está longe de ser comparável ao de Senna. Mesmo assim, é um multicampeão, detentor da maioria dos recordes da categoria. Herói nacional na Alemanha. 
    
   Longa vida ao Schumy! Que pare de bater recordes e que possa usufruir da sua história.
   

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Tim-tim

E parece que a Williams virá vestida de Martini para o baile.
Um belo traje para marcar a volta por cima da equipe de Grove.
Para os nostálgicos, seria a reencarnação da Brabham de José Carlos Pace.
Que acharam? Deixe seu comentário.




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O que vem por aí

 

   Os testes em Jerez puderam dar uma amostra de como estão chegando os carros para a campeonato que começa em 16 de março, na Austrália. Sempre lembrando que treino é treino, jogo é jogo. As máquinas puderam mostrar seus novos desenhos, cores e bicos.

   As mudanças no regulamento são várias e significantes. Isso quer dizer que a hierarquia do ano passado pode ser facilmente alterada em 2014. Os motores agora são turbinados e se chamam "unidades de potência". Os freios são eletrônicos. Os bicos mais baixos. As asas traseiras menores. Enfim! Com certeza teremos surpresas.

    A primeira equipe a sofrer com o novo regulamento foi a campeoníssima Red Bull. As unidades de potência -- frescura isso. Vou continuar chamando de motores-- da Renault sofreram com aquecimento e deixaram a equipe de Vettel na mão. Por outro lado, as motores Mercedes foram os mais confiáveis na pista espanhola. Sorte de McLaren, Williams e da própria Mercedes.

   Equipe por equipe, vamos fazer um apanhado dos que pode se ver. E vai começar o baile!

   Red Bull: Vettel e Ricciardo não tem muitos motivos para comemorar o resultado dos testes. O carro ficou mais parado nos boxes do que rodando na pista. Culpa dos problemas de arrefecimento do motor. Até uma gambiarra foi feita na carenagem para aumentar o fluxo de ar. Adrian Newey terá muito trabalho pela frente.

   Mercedes: O novo conjunto se mostrou rápido e confiável. Hamilton e Rosberg estavam leves e relaxados com a apresentação das Flechas de Prata. Já há rumores que Rosberg seria o favorito ao campeonato. O problema é que a Mercedes também foi a sensação do início da temporada de 2013, mas foi perdendo fôlego durante o ano.

   McLaren: O "anus horribilis" de 2013 ficou para trás rapidinho. Os ingleses foram os mais rápidos dos testes, com o novato Magnussen. Sabemos que seria muito difícil a McLaren realizar uma temporada pior que a passada, mas a virada foi surpreendente. Button colocou as barbas de molho com o desempenho do franguinho dinamarquês.

   Sauber: Sem grandes destaques durante es testes, será difícil para a equipe se recuperar da falta de Nico Hulkemberg. Chegou Adrian Sutil, que é um bom piloto, mas bem inferior ao incrível Hulk. Gutierrez é fraco, mas garante um bom patrocínio mexicano. Até porque, se fosse bom não estaria na Sauber.

   Ferrari: Com a dupla de pilotos mais explosiva da temporada, o desempenho em Jerez não foi dos piores. Kimi e Alonso rodaram bastante e o carro se mostrou confiável, mas não tão rápido quanto os de motor Mercedes. Estamos aceitando apostas de quando será a primeira briga entre o finlandês e o espanhol.

   Williams: A equipe reformulou toda sua parte técnica. Novos engenheiros vieram da Lotus. Pat Symonds -- ex-Renault -- também reforçou o time. Massa chegou com status de primeiro piloto e assalariado. Tudo isso pode significar o fim de uma época negra da equipe inglesa. Aposto muitas fichas como os resultados serão bem melhores que os de 2013.

   Lotus: Não treinou em Jerez. Não é segredo para ninguém que o time pretoedourado está numa pindaíba das grandes. Kimi e Valsecchi já gritaram que não receberam os salários no ano passado. As dívidas se acumularam e os cobradores estão batendo na porta. Só falta meter no Serasa. O pior é que, com Maldonado e Grosjean nos volantes, a tendência é que a conta da funilaria aumente muito.

   Marussia: Chegou tarde nos treinos (Perdeu o trem?). Rodou somente um dia e não mostrou grande coisa. Vai continuar dependendo da qualidade de Jules Bianchi, mas o francês não faz milagre.

   Caterham: Essa sim apareceu bastante. Seu novo bico é medonho e as fotos circularam o mundo. Ainda mais tendo em seu cockpit a lenda Kobayashi. O japonês retornou à F1, agora na parte de trás do grid. Emoção à vista. Torcerei pela Caterham somente por ter trazido Koba de volta.

  Toro Rosso: Estava até esquecendo deles. A filial da Red Bull está um pouco melhor que no ano passado. Provavelmente estará com mais frequência na zona de pontos.